O dia do fiado finado
tirando a comodidade,sem filas,atropelos,na tranquilidade cotidiana dos cemitérios,
famílias inteiras a limpar,florir,e já cristianizados no hábito de acender velas.
Meu pai revezava com meu tio Choko(conhecido por Pedro para evitar as chacotas de
ovo choco),para visita à minha irmã Yuriko que morreu de transfusão antes do meu nascimento.Quando chegava a correria da venda de velas e, um trago que ninguém é de ferro, os dois já estavam livres para atender
(o movimento nas vendas do interior se concentrava nos fins de semana,dias de chuva,
dias santos e feriados, e nas idas e vindas nos horários dos trens), flôres de crepom
e plástico,de metal,cada flôr para cada bolso. E velas. Duas,pelo menos,para cada
mortal acender em cada túmulo.Feita a soma, a conta,solenes pediam,quero tantas e,partiam a pé,a cavalo,de bicicleta ou aboletados no alto dos poucos caminhões cujos donos, cientes do dever comunitário,colocavam armações de madeira cobertos por encerados,para o transporte gratuito aos cemitérios,para os enterros também.
Em 1969,meu pai comprou seu primeiro carro,uma veraneio verde, que virou faz tudo(continua)
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